Hipnoterapia Clínica

A Hipnose caracteriza-se por um profundo estado de relaxamento da mente e do corpo, que permite que a pessoa, mude o seu foco de concentração do exterior para o interior. Trata-se de um estado de concentração focada no interior. A Hipnose Clínica constitui-se como uma ferramenta terapêutica eficaz, que permite que cada individuo aplique o imenso potencial da mente na resolução de inúmeros problemas de saúde.

Na minha prática, a hipnose é uma  ferramenta que se integra no processo psicoterapêutico e não usada de forma isolada. 

Há muitos mitos associados à Hipnose, nomeadamente o mito de que a pessoa perde o controle sobre os seus comportamentos. Não é verdade. Todos nós em atividades de quotidiano entramos em estados de hipnose, ligeiros ou mais profundos. São estados de concentração focada, tal como quando conduzimos e não nos recordamos de ter realizado o percurso para casa, ou mesmo naqueles estados intermédios entre a vigília e o sono. Entre muitos outros exemplos. 

Quando em estado hipnótico, a pessoa está relaxada, a mente encontra-se calma, mas sempre desperta. A pessoa fica consciente do que diz e faz e irá recordar tudo o que se passou na consulta. Toda a hipnose, mesmo que conduzida por um psicoterapeuta, é auto-hipnose.

São inúmeras as indicações para o uso desta técnica terapêutica:

  • Ansiedade, fobias, ataques de pânico;
  • Compulsões; inibições; falta de auto-confiança e auto-estima;
  • Insónias e bruxismo (ranger de dentes);
  • Controle da dor;
  • Compulsividade alimentar;
  • Doenças psicossomáticas;
  • Depressão;
  • Disfunções psico-sexuais;
  • Deixar de fumar;
  • Controle do peso;etc.

A Hipnose também pode ser utilizada com crianças:

  • Enurese nocturna (xixi na cama);
  • Pesadelos, ansiedade;
  • Timidez;
  • Dificuldades de aprendizagem;
  • Perturbação de Défice de Atenção e Hiperactividade, etc.

A Hipnose Clínica é uma ferramenta que dispõe de várias metodologias, ou seja, pode recorrer-se da sugestão directa, de outras metodologias cognitivas comportamentais, mas também metodologias mais analíticas, como as técnicas dissociativas ou a regressão.